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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Gerânio Ereto - Pelargonium hortorum

  • Nome Científico: Pelargonium hortorum
  • Sinonímia: Pelargonium zonale x Pelargonium inquinans
  • Nome Popular: Gerânio, gerânio-ferradura
  • Família: Geraniaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: África do Sul
  • Ciclo de Vida: Perene
O gerânio é uma planta de efeito espetacular, suas inflorescências parecem mini buquês, muito perfumados. As flores podem ser de diversas cores e mesclas, simples ou dobradas. Suas folhas, em formato de coração, têm as bordas denteadas e muitas vezes uma mancha mais escura central e podem ser variegadas. Devido às suas características presta-se para maciços e bordaduras no jardim, mas tem sua beleza destacada em vasos e jardineiras.
Devem ser cultivados a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e composto vegetal, bem drenável, com regas regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se por estaquia.

Gerânio Pendente - Pelargonium peltatum

  • Nome Científico: Pelargonium peltatum
  • Sinonímia: Geranium peltatum
  • Nome Popular: Gerânio-pendente, pelargônio-pendente, gerânio-hera
  • Família: Geraniaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: África
  • Ciclo de Vida: Perene
O gerânio-pendente é bastante parecido com a planta ereta (Pelargonium x hortorum), as diferenças ficam por conta de na primeira as flores não têm perfume e as folhas se parecem com folhas de hera, porém são coriáceas e brilhantes. Os gerânios-pendentes têm um efeitoexcelente em floreiras localizadas em janelas e sacadas. Ficam muito bem em vasos e cestas suspensas também. As inflorescências são grandes, sustentadas por longas hastes pendentes como a folhagem, com flores de diversas cores, simples ou dobradas.
Devem ser cultivados a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e composto vegetal, bem drenável, com regas regulares. Aprecia ao friosubtropical. Multiplica-se por estacas.

Ciclame - Cyclamen persicum


  • Nome Científico: Cyclamen persicum
  • Sinonímia: Cyclamen latifolium
  • Nome Popular: Ciclame, ciclamen, ciclame-da-pérsia, ciclame-de-alepo
  • Família: Primulaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Mediterrâneo
  • Ciclo de Vida: Anual
O ciclame é umas das plantas envasadas mais comercializadas. Sua folhagem é muito ornamental, verde escura com manchas mais claras. As flores são seu diferencial, de pétalas invertidas, podem se apresentar de diversas cores, entre branco, vermelho, rosa, salmão e combinações diferentes. Apresenta variedades grandes e pequenas e de flores com bordas crespas. Sua beleza delicada confere sofisticação e romantismo aos ambientes internos.
São cultivadas em vasos com substratos preparados, ricos em matéria orgânica, bem drenados, sempre em locais protegidos, como estufas, irrigados regularmente. Aprecia o frio do inverno. A planta normalmente morre após a floração. Multiplica-se por sementes plantadas no outono, para florescer na primavera do ano subsequente.
Também conhecido como ciclame-da-pérsia e violeta-dos-alpes, o ciclame pertence à família das Primulácas e é originário da Europa - Ilhas gregas e Mediterrâneas. 
As flores do ciclame apresentam um formato bem original: as pétalas se distribuem nas pontas das hastes de forma que lembram as asas acetinadas das borboletas. Quando fechadas em botão, a flor, em conjunto com a haste, forma o desenho característico de um cisne, com um longo pescoço e o bico voltado para baixo. A folhagem também é muito ornamental e continua bonita mesmo depois que as flores acabam. As folhas, num tom verde intenso, apresentam manchas esbranquiçadas, resultando num efeito marmorizado.
Recebendo os cuidados adequados, o ciclame pode durar muito tempo:

* Coloque o vaso num local ventilado, mas sem ventos fortes, onde possa receber a luz solar da manhã;

* Ciclames não suportam umidade e calor excessivo;

* Nos meses frios, irrigue a cada 3 dias ou quando estiver excessivamente seco;

* Assim que as flores murcharem e caírem, retire as hastes, puxando-as para cima. Recomenda-se não deixar as hastes apodrecerem, pois podem prejudicar a folhagem;

* Para estimular novas florações, aplique a cada 3 meses um fertilizante líquido, seguindo as orientações da embalagem.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Prímula - Primula x polyantha


  • Nome Científico: Primula x polyantha
  • Nome Popular: Prímula, Violeta-vermelha, Prímula-violeta, Pão-e-queijo, Primavera, Barral, Copinhos-de-leite, Flor-da-doutrina, Pão-de-leite, Páscoas, Primaveras, Queijadinho, Rosas-de-Páscoa
  • Família: Primulaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Europa
  • Ciclo de Vida: Perene
A prímula é uma planta herbácea e delicada, que chama a atenção por suas flores de cores vibrantes. O nome primula é o diminutivo feminino de primus, do latim, que significa "primeiro" - uma alusão à floração da planta, que se dá no fim do inverno, antes da maioria das espécies. Ela é originária do cruzamento entre as espécies Primula vulgarisP. acaulis e P. elatior. Suas folhas são basais, obovadas, rugosas, com margens dentadas e nervuras bem marcadas. As flores se formam no final do inverno e primavera, em uma inflorescência central, curto pedunculada. Elas são levemente perfumadas, e podem se simples (pentâmeras) ou dobradas. Ocorrem de diversas cores, desde o branco, amarelo, laranja, vermelho, vinho, roxo, violeta, etc e, na maioria das cultivares com o centro da flor amarelo. Ocorrem ainda flores de cores emdegradeé e mesclas.
A beleza das prímulas pode ser aproveitada no jardim ou decorando ambientes internos. De porte baixo, cerca de 20 a 30 cm de altura, elas se prestam para a formação de maciços, bordaduras ou em conjuntos com outras flores e forrações, sempre em locais frescos e longe do sol forte do meio-dia. Há que se ter cuidado para não misturar as cores de forma aleatória, sob pena de perder facilmente a harmonia nos canteiros. Envasadas, elas se adaptam muito bem em locais próximos a janelas, onde recebem luz filtrada. Suas flores são consideradas comestíveis.
Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, levemente ácido, drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. A prímula aprecia o clima temperado e subtropical, mas pode ser cultivada em locais mais quentes, tornando-se anual sob estas condições. Ela gosta de ambientes frescos, protegidos e úmidos, e não tolera estiagem, encharcamento, ar-condicionado ou geadas. Multiplica-se por divisão da planta e sementes postas a germinar no outono. As sementes germinam em cerca de 21 a 30 dias e levam pelo menos 240 dias até a floração

Arruda - Ruta graveolens


  • Nome Científico: Ruta graveolens
  • Sinonímia: Ruta hortensis
  • Nome Popular: Arruda, Arruda-doméstica, Arruda-dos-jardins, Ruta-de-cheiro-forte, Ruda, Arruda-fedorenta
  • Família: Rutaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Europa
  • Ciclo de Vida: Perene
A arruda é uma planta subarbustiva muito popular por suas propriedades aromáticas e medicinais. Suas folhas são longas, glaucas e compostas, com folíolos oblongos a elípticos de cor verde-acinzentada a azulada. Os ramos são ramificados e herbáceos e com o passar do tempo se tornam lenhosos na base. Quando amassada a planta libera um aroma pungente, considerado desagradável por muitos. As inflorescências surgem no verão e apresentam pequenas e numerosas flores amarelas. O fruto é do tipo cápsula.
Esta planta é realmente muito versátil, visto que além de ser plantada em hortas, devido às suas propriedades fitoterápicas e condimentares, ela também é ornamental e cria excelentes contrastes com flores, forrações e folhagens devido à sua folhagem delicada, de cor azulada. Há inclusive variedades melhoradas para a função ornamental, como "Blue Beauty", "Jackman's Blue" ou "Variegata", esta última também muito utilizada em arranjos florais. Sob podas de formação, a arruda adquire uma bela forma compacta e arredondada, podendo ser utilizada em bordaduras e maciços. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.
À arruda também são atribuídos poderes mágicos e religiosos. Ela é historicamente considerada por muitos povos como uma erva de proteção. Desde à antigüidade seus ramos e essências são utilizados para purificar ambientes e proteger as pessoas de espíritos malignos, doenças, mau-olhado, feitiçarias e até mesmo da tentação. Ainda diz-se que dá clareza aos pensamentos e atrai o amor e o sucesso. Não obstante todos estes místicos poderes, a arruda ainda repele insetos, ratos, cães e gatos.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos leves, neutros a levemente alcalinos, bem drenáveis, irrigados periodicamente. Depois de bem estabelecida ela é capaz de tolerar períodos de estiagem. Não tolera encharcamentos. A arruda não é uma planta exigente, crescendo bem mesmo em solos muito pobres. Aprecia o calor, mas pode ser cultivada em locais de clima temperado ou subtropical se protegida no inverno. Multiplica-se facilmente por estaquia e por sementes, que germinam em boas condições de luminosidade. Cuidado: planta tóxica, não deve ser ingerida e deve ser manipulada com luvas para evitar irritações na pele.
Medicinal
  • Indicações: Varizes, dores, inflamações, asma, bronquite, insônia, reumatismo, flatulência, flebite, afecções do fígado, afecções da pele, afecções intestinais, parasitismo interno e externo (sarna, piolhos e vermes), compulsão sexual.
  • Propriedades: Abortiva, adstringente, analgésica, antiasmática, anti-helmíntica, anafrodisíaca, anti-hemorrágica, antiinflamatória, antinevrálgica, anti-reumática, calmante, carminativa, diaforética, emenagoga, estimulante, febrífuga, repelente, sudorífica e tranquilizante.
  • Partes usadas: Folhas e flores.
  • Cuidado: Planta tóxica, pode causar aborto, fotossensibilização à luz, dor aguda intestinal, entre outros sintomas. Usar sempre sob orientação médica.