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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Frésia - Freesia x hybrida

  • Nome Científico: Freesia x hybrida
  • Nome Popular: Frésia, frísia, junquilho
  • Família: Iridaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: África do Sul
  • Ciclo de Vida: Anual
Há 16 espécies no gênero Freesia, todas elas são originárias do continente africano e a grande maioria delas - cerca de 12 espécies - vêm da África do Sul. As frésias são plantas bulbosas, herbáceas e floríferas, conhecidas no mundo todo por suas flores delicadas e perfumadas. As espécies de frésias mais importantes na produção de híbridos comerciais (Freesia x hybrida) são a Freesia refracta e F. armstrongii.
As frésias apresentam um cormo (órgão subterrâneo de reserva constituído de raíz e caule) com cerca de 1 a 2,5 cm de diâmetro, que emite folhas lineares, planas, de cor verde escura, com cerca de 15 centímetros de comprimento. As inflorescências são recurvadas, do tipo espiga, mas com as flores enfileiradas de um lado apenas. Elas são sustentadas por uma haste longa, com 10 a 40 cm de altura. As flores têm forma campanulada, são perfumadas e podem ser das mais diversas cores e combinações em degradeé, com diversas tonalidades de branco, amarelo, rosa, lilás, vermelho, laranja, verde, azul, etc. O fruto é uma pequena cápsula verrugosa, com sementes redondas, duras e brilhantes.
No paisagismo, estas flores se prestam para a formação de maciços e bordaduras, como espécie única ou misturada com outras floríferas. Suas cores vivas ainda podem ser apreciadas em vasos e jardineiras. As frésias são muito utilizadas também como flor-de-corte, na confecção de arranjos e buquês, com boa durabilidade. O seu delicioso aroma é transformado em essência e participa da fabricação de diversos produtos de higiene e beleza, como perfumes, sabonetes e xampús.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, leve, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Adubações mensais, no período de crescimento e florescimento, são essenciais a uma boa floração e formação de reservas para o próximo ano. Após a floração, as regas devem ser suspendidas para que o bulbo entre em dormência. Depois que as folhas secarem, ele então poderá ser arrancado e armazenado limpo, em ambiente seco e fresco. Aprecia o clima ameno. Há variedades para florescimento em diversas épocas do ano. Multiplica-se por divisão dos cormos que se formam em torno da planta mãe e por sementes.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Gerânio Ereto - Pelargonium hortorum

  • Nome Científico: Pelargonium hortorum
  • Sinonímia: Pelargonium zonale x Pelargonium inquinans
  • Nome Popular: Gerânio, gerânio-ferradura
  • Família: Geraniaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: África do Sul
  • Ciclo de Vida: Perene
O gerânio é uma planta de efeito espetacular, suas inflorescências parecem mini buquês, muito perfumados. As flores podem ser de diversas cores e mesclas, simples ou dobradas. Suas folhas, em formato de coração, têm as bordas denteadas e muitas vezes uma mancha mais escura central e podem ser variegadas. Devido às suas características presta-se para maciços e bordaduras no jardim, mas tem sua beleza destacada em vasos e jardineiras.
Devem ser cultivados a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e composto vegetal, bem drenável, com regas regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se por estaquia.

Gerânio Pendente - Pelargonium peltatum

  • Nome Científico: Pelargonium peltatum
  • Sinonímia: Geranium peltatum
  • Nome Popular: Gerânio-pendente, pelargônio-pendente, gerânio-hera
  • Família: Geraniaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: África
  • Ciclo de Vida: Perene
O gerânio-pendente é bastante parecido com a planta ereta (Pelargonium x hortorum), as diferenças ficam por conta de na primeira as flores não têm perfume e as folhas se parecem com folhas de hera, porém são coriáceas e brilhantes. Os gerânios-pendentes têm um efeitoexcelente em floreiras localizadas em janelas e sacadas. Ficam muito bem em vasos e cestas suspensas também. As inflorescências são grandes, sustentadas por longas hastes pendentes como a folhagem, com flores de diversas cores, simples ou dobradas.
Devem ser cultivados a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e composto vegetal, bem drenável, com regas regulares. Aprecia ao friosubtropical. Multiplica-se por estacas.

Ciclame - Cyclamen persicum


  • Nome Científico: Cyclamen persicum
  • Sinonímia: Cyclamen latifolium
  • Nome Popular: Ciclame, ciclamen, ciclame-da-pérsia, ciclame-de-alepo
  • Família: Primulaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Mediterrâneo
  • Ciclo de Vida: Anual
O ciclame é umas das plantas envasadas mais comercializadas. Sua folhagem é muito ornamental, verde escura com manchas mais claras. As flores são seu diferencial, de pétalas invertidas, podem se apresentar de diversas cores, entre branco, vermelho, rosa, salmão e combinações diferentes. Apresenta variedades grandes e pequenas e de flores com bordas crespas. Sua beleza delicada confere sofisticação e romantismo aos ambientes internos.
São cultivadas em vasos com substratos preparados, ricos em matéria orgânica, bem drenados, sempre em locais protegidos, como estufas, irrigados regularmente. Aprecia o frio do inverno. A planta normalmente morre após a floração. Multiplica-se por sementes plantadas no outono, para florescer na primavera do ano subsequente.
Também conhecido como ciclame-da-pérsia e violeta-dos-alpes, o ciclame pertence à família das Primulácas e é originário da Europa - Ilhas gregas e Mediterrâneas. 
As flores do ciclame apresentam um formato bem original: as pétalas se distribuem nas pontas das hastes de forma que lembram as asas acetinadas das borboletas. Quando fechadas em botão, a flor, em conjunto com a haste, forma o desenho característico de um cisne, com um longo pescoço e o bico voltado para baixo. A folhagem também é muito ornamental e continua bonita mesmo depois que as flores acabam. As folhas, num tom verde intenso, apresentam manchas esbranquiçadas, resultando num efeito marmorizado.
Recebendo os cuidados adequados, o ciclame pode durar muito tempo:

* Coloque o vaso num local ventilado, mas sem ventos fortes, onde possa receber a luz solar da manhã;

* Ciclames não suportam umidade e calor excessivo;

* Nos meses frios, irrigue a cada 3 dias ou quando estiver excessivamente seco;

* Assim que as flores murcharem e caírem, retire as hastes, puxando-as para cima. Recomenda-se não deixar as hastes apodrecerem, pois podem prejudicar a folhagem;

* Para estimular novas florações, aplique a cada 3 meses um fertilizante líquido, seguindo as orientações da embalagem.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Prímula - Primula x polyantha


  • Nome Científico: Primula x polyantha
  • Nome Popular: Prímula, Violeta-vermelha, Prímula-violeta, Pão-e-queijo, Primavera, Barral, Copinhos-de-leite, Flor-da-doutrina, Pão-de-leite, Páscoas, Primaveras, Queijadinho, Rosas-de-Páscoa
  • Família: Primulaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Europa
  • Ciclo de Vida: Perene
A prímula é uma planta herbácea e delicada, que chama a atenção por suas flores de cores vibrantes. O nome primula é o diminutivo feminino de primus, do latim, que significa "primeiro" - uma alusão à floração da planta, que se dá no fim do inverno, antes da maioria das espécies. Ela é originária do cruzamento entre as espécies Primula vulgarisP. acaulis e P. elatior. Suas folhas são basais, obovadas, rugosas, com margens dentadas e nervuras bem marcadas. As flores se formam no final do inverno e primavera, em uma inflorescência central, curto pedunculada. Elas são levemente perfumadas, e podem se simples (pentâmeras) ou dobradas. Ocorrem de diversas cores, desde o branco, amarelo, laranja, vermelho, vinho, roxo, violeta, etc e, na maioria das cultivares com o centro da flor amarelo. Ocorrem ainda flores de cores emdegradeé e mesclas.
A beleza das prímulas pode ser aproveitada no jardim ou decorando ambientes internos. De porte baixo, cerca de 20 a 30 cm de altura, elas se prestam para a formação de maciços, bordaduras ou em conjuntos com outras flores e forrações, sempre em locais frescos e longe do sol forte do meio-dia. Há que se ter cuidado para não misturar as cores de forma aleatória, sob pena de perder facilmente a harmonia nos canteiros. Envasadas, elas se adaptam muito bem em locais próximos a janelas, onde recebem luz filtrada. Suas flores são consideradas comestíveis.
Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, levemente ácido, drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. A prímula aprecia o clima temperado e subtropical, mas pode ser cultivada em locais mais quentes, tornando-se anual sob estas condições. Ela gosta de ambientes frescos, protegidos e úmidos, e não tolera estiagem, encharcamento, ar-condicionado ou geadas. Multiplica-se por divisão da planta e sementes postas a germinar no outono. As sementes germinam em cerca de 21 a 30 dias e levam pelo menos 240 dias até a floração

Arruda - Ruta graveolens


  • Nome Científico: Ruta graveolens
  • Sinonímia: Ruta hortensis
  • Nome Popular: Arruda, Arruda-doméstica, Arruda-dos-jardins, Ruta-de-cheiro-forte, Ruda, Arruda-fedorenta
  • Família: Rutaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Europa
  • Ciclo de Vida: Perene
A arruda é uma planta subarbustiva muito popular por suas propriedades aromáticas e medicinais. Suas folhas são longas, glaucas e compostas, com folíolos oblongos a elípticos de cor verde-acinzentada a azulada. Os ramos são ramificados e herbáceos e com o passar do tempo se tornam lenhosos na base. Quando amassada a planta libera um aroma pungente, considerado desagradável por muitos. As inflorescências surgem no verão e apresentam pequenas e numerosas flores amarelas. O fruto é do tipo cápsula.
Esta planta é realmente muito versátil, visto que além de ser plantada em hortas, devido às suas propriedades fitoterápicas e condimentares, ela também é ornamental e cria excelentes contrastes com flores, forrações e folhagens devido à sua folhagem delicada, de cor azulada. Há inclusive variedades melhoradas para a função ornamental, como "Blue Beauty", "Jackman's Blue" ou "Variegata", esta última também muito utilizada em arranjos florais. Sob podas de formação, a arruda adquire uma bela forma compacta e arredondada, podendo ser utilizada em bordaduras e maciços. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.
À arruda também são atribuídos poderes mágicos e religiosos. Ela é historicamente considerada por muitos povos como uma erva de proteção. Desde à antigüidade seus ramos e essências são utilizados para purificar ambientes e proteger as pessoas de espíritos malignos, doenças, mau-olhado, feitiçarias e até mesmo da tentação. Ainda diz-se que dá clareza aos pensamentos e atrai o amor e o sucesso. Não obstante todos estes místicos poderes, a arruda ainda repele insetos, ratos, cães e gatos.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos leves, neutros a levemente alcalinos, bem drenáveis, irrigados periodicamente. Depois de bem estabelecida ela é capaz de tolerar períodos de estiagem. Não tolera encharcamentos. A arruda não é uma planta exigente, crescendo bem mesmo em solos muito pobres. Aprecia o calor, mas pode ser cultivada em locais de clima temperado ou subtropical se protegida no inverno. Multiplica-se facilmente por estaquia e por sementes, que germinam em boas condições de luminosidade. Cuidado: planta tóxica, não deve ser ingerida e deve ser manipulada com luvas para evitar irritações na pele.
Medicinal
  • Indicações: Varizes, dores, inflamações, asma, bronquite, insônia, reumatismo, flatulência, flebite, afecções do fígado, afecções da pele, afecções intestinais, parasitismo interno e externo (sarna, piolhos e vermes), compulsão sexual.
  • Propriedades: Abortiva, adstringente, analgésica, antiasmática, anti-helmíntica, anafrodisíaca, anti-hemorrágica, antiinflamatória, antinevrálgica, anti-reumática, calmante, carminativa, diaforética, emenagoga, estimulante, febrífuga, repelente, sudorífica e tranquilizante.
  • Partes usadas: Folhas e flores.
  • Cuidado: Planta tóxica, pode causar aborto, fotossensibilização à luz, dor aguda intestinal, entre outros sintomas. Usar sempre sob orientação médica.